
Em entrevista ao "Fantástico" deste domingo (28),
ele lembrou que passou momentos difíceis por causa do vício em álcool e drogas.
"Entre morrer e viver, eu preferi viver. E aqui foi
onde eu aprendi a viver novamente. Acho que é o dia mais feliz da minha vida.
Eu estou voltando para a sociedade, só que limpo, né?", afirmou.
A ideia da internação foi do pai do cantor, Jerônimo Silva.
"Eu fiz a coisa mais certa da minha vida, salvar um filho", disse.
"Todo dia, eu trocava um almoço, meu café da manhã, por
uma talagada de uísque. Aí, entrei nessa de cocaína", conta o sertanejo,
que chegou a ter doze overdoses e duas lesões no cérebro, que não deixaram
sequelas. Nesse período, teve também o apoio da noiva, Thayra Machado:
"Estou feliz, orgulhosa dele. Um vencedor, né?".
Hudson começou a cantar com o irmão Edson ainda criança e
hoje soma 35 anos de carreira na música sertaneja.
Os dois se separaram por dois anos, entre 2009 e 2011, e
retomaram a dupla, mas a parceria foi desfeita mais uma vez no começo deste
ano.
Desde o suicídio da mulher, Larissa, em 2012, a dependência
de Hudson só piorou.
"Quando houve essa tragédia na minha vida, aí eu
comecei a usar todo dia. Eu dormia com a garrafa de uísque do lado da cama.
Acordava e já bebia de novo. Descontrole total", admite o cantor, que foi
preso duas vezes por porte ilegal de arma no ano passado.
Agora a situação é diferente, e o sertanejo reconhece que o
importante é dar um passo de cada vez.
"Eu me sinto 100% recuperado. Sinceramente eu tenho
medo de uma recaída. Não adianta eu ser hipócrita. Mas esse medo é bom, é isso
que vai me manter afastado", afirma.
Desde março afastado da carreira, Hudson gravou algumas
músicas num estúdio improvisado dentro da clínica e agora faz planos de lançar
um disco novo ao lado do irmão. "É muito mais maluco você estar sem usar
nada. Quando você está sóbrio, você enxerga a vida como ela é", diz
Hudson.
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