
Leleco, 63 anos, busca uma emissora e um novo apresentador
para o relançamento do Cassino. Ele tem apenas uma restrição: não quer Regina
Casé, a quem a acusa de copiar a atração de Chacrinha no Esquenta, da Globo.
"Regina Casé? De maneira alguma! Ela deve ter um
padrinho muito forte na Globo, porque ela fez tudo quanto é tipo de programa e
não deu certo com nada. O Esquenta está dando um pouco certo porque é uma cópia
idêntica do programa do Chacrinha. É uma boa artista, mas nunca fez sucesso com
nada, nunca criou nada", critica Leleco Barbosa.
Além de reeditar o estilo anárquico dos programas de
Abelardo Barbosa, em junho o Esquenta imitou Chacrinha e jogou baguetes para a
plateia, enquanto o humorista Luis Lobianco se fantasiou como o animador.
O programa também fez uma versão do tema do Cassino:
"Ô, Terezina, é um barato o programa da Regina".
A cópia do Cassino do Chacrinha em outros programas foi o
que estimulou Leleco Barbosa, que dirigiu o pai na Band e na Globo na década de
1980, a retomar o programa.
Para ele, quase todas as atrações de auditório atuais têm
alguma referência ao Cassino. Outro fator decisivo para é o sucesso da reprise
no canal pago Viva, entre 2011 e maio deste ano.
O canal chegou a ficar entre os dez mais assistidos no
ranking da TV por assinatura. "Quase todos os programas têm chacretes
dançando. Quem lançou as bailarinas foi ele. Cada programa tem a ver com o
Chacrinha, tem jurados, concursos, coisas que não tinham. É sinal que ele
agradou", diz Leleco, que relembra o antigo bordão do pai:
"É aquela velha frase que o gênio Chacrinha falava: na
TV, nada se cria, tudo se copia".
(Daniel Castro)
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