
Eduardo Tornaghi foi um Fábio Assunção dos anos 1970 até
meados dos 1980.
Estrelou várias novelas, derreteu corações, ganhou status de
galã e muito dinheiro. Mas cansou.
Percebeu que vivia em uma "gaiola de ouro", que
dinheiro era "veneno", e resolveu conhecer o Brasil real e o
"mundo subterrâneo da cultura".
Hoje, aos 64 anos, ele sobrevive do que ganha nas ruas do
Rio de Janeiro, recitando poesias e vendendo livros, e das aulas de
interpretação que dá ao ar livre, em um quiosque de praia.
Há dez anos, tentou voltar à TV, mas não funcionou.
"Sinto que meu tempo na TV passou", reconhece.
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