
A dupla teria sido vista junta para apurar uma denúncia que,
segundo notas divulgadas por ambas as partes, foi recebida através das redes
sociais.
Agora, a polícia quer saber se o delegado usou um patrimônio
público – o carro – para favorecer os jornalistas da TV Globo, de acordo com o
“Notícias da TV”.
Tudo porque, na ocasião, Olim teria utilizado uma viatura
descaracterizada para transportar Tralli e Robinson Cerântula, produtor
especial do “Jornal Nacional”, o que pode ser classificado como falta
funcional.
Por sua vez, a Globo e o delegado negaram que os jornalistas
tenham usado o automóvel da polícia.
'Eles estavam trabalhando e chegaram ao local a pé e não
usando a viatura da polícia.”
A acusação foi feita após Olim estacionar o carro na calçada
da rua Haddock Lobo, nos Jardins, em São Paulo.
Rebeca Anafe, moradora do bairro, sem saber que se tratava
de um veículo de polícia, se queixou da infração em seu Facebook com uma foto
do automóvel.
'Brasil, o país onde todos fazem o que querem! Estava
tomando café na [Casa] Bauducco da rua Haddock Lobo, esperando a chuva passar
para eu conseguir atravessar a rua [já que os bueiros não dão conta e desce um
rio], quando chegou um carro, parou embaixo de uma placa 'proibido estacionar',
e subiu as duas rodas na calçada. Desceram três homens para tomarem o cafezinho
da tarde deles. Se um cadeirante quisesse passar, não dava, porque o carro do
fofo estava na calçada. Um deles é o jornalista Cesar Tralli'.
E continuou: 'Quando entraram e pediram para a funcionária
secar a mesa do lado de fora para sentarem, eu falei:
'Senta no carro, já está na calçada mesmo'. Acho que ele não
ligou ou não ouviu. Depois de 20 minutos, quando a aguaceira tinha abaixado e
eu consegui ir embora, ele [Tralli] estava lá ainda tranquilo, com o carro na
calçada. Parei na primeira esquina, avisei o policial, mas continuo indignada
com a folga do povo brasileiro'.
A averiguação é uma investigação inicial.
No entanto, pode se tornar um processo administrativo, que
pode resultar em advertência ou demissão do funcionário envolvido, dependendo
da gravidade do caso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário