
Os telespectadores percebem a Record como a emissora que
mais explora noticiário policial e a que mais reprisa suas reportagens.
A Record é, de forma geral, associada a sangue,
sensacionalismo e repetição. Esse resultado da pesquisa vem sendo mantido em
sigilo dentro da Record.
A pesquisa, realizada no ano passado, avaliou a imagem da
Record, de seus apresentadores e de seus programas.
Apresentações dos resultados foram feitos a todos os
diretores e a equipes dos programas da casa, mas pontos negativos envolvendo a
imagem da Record foram omitidos.
Seus resultados tendem a nortear decisões futuras da Record.
Nessa pesquisa, por exemplo, se detectou que os jornalistas
Paulo Henrique Amorim e Gerson de Souza são essenciais para o Domingo
Espetacular.
Amorim é a imagem do programa. Souza, um repórter que o
público gosta porque sabe contar histórias de uma maneira simples.
A percepção de que a Record é feita de sangue e repeteco é
reflexo da sua programação.
Depois de três horas e 20 minutos de Cidade Alerta, a
emissora introduz seu principal telejornal, o Jornal da Record, com cerca de 20
minutos de noticiário policial.
E uma reportagem exibida no Câmera Record é reprisada no
Fala Brasil, Cidade Alerta, Balanço Geral e Jornal da Record, além de outros
programas e telejornais locais.
Um resumo da entrevista que Geraldo Luís fez com Rodolfo
Carlos, da dupla com ET, no Domingo Show de ontem (6), foi ao ar à noite no
Domingo Espetacular horas depois.
E provavelmente será reprisada hoje. A repetição é uma
estratégia para driblar a falta de conteúdo. Foi por causa da falta de
reportagens que Marcelo Rezende passou a conversar e a fazer brincadeiras com
repórteres do Cidade Alerta, criando um estilo que vem funcionando.
(Daniel Castro)
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