
O ator Guilherme Leicam, que interpreta o ciumento Laerte,
na novela 'Em Família', da Rede Globo, contou através de uma rede social que
foi agredido pelo pai de uma fã durante uma festa de 18 anos no último dia 8 de
junho, em Maringá, no Paraná.
"Cumpri com a educação habitual todas as obrigações
para com o meu contratante. Ao final da festa, fui jogado para um canto do nada
e brutalmente espancado. Não sendo isso o suficiente. Assim que retirado do
local bastante machucado, cheio de hematomas e chutes na cabeça, fui perseguido
durante toda a noite", escreveu ele.
No aeroporto da cidade paranaense, o pai da aniversariante
encontrou Leicam, que voltava ao Rio de Janeiro, e o rodeou junto a outros
homens.
"Tentei ao máximo manter essa triste história em
sigilo. Afinal, além de mim, uma mãe e uma menina de 18 anos viveram momentos
extremamente chocantes, num episódio que, repito, tinha diversos precedentes,
segundo relato das duas", publicou.
Veja o comunicado completo:
"Quero me pronunciar oficialmente sobre um conjunto de
notícias que andam circulando por diversos meios sobre um trabalho que realizei
na cidade de Maringá, não tinha feito antes, mesmo tendo sido solicitado por
veículos e jornalistas pelos quais tenho grande apreço, por respeito e
consideração a família da aniversariante, que completava então 18 anos. Agradeço
a mesma e sua mãe pelos telefonemas que recebi e pelos pedidos de desculpas
pela conduta irracional e sem justificativa do pai da aniversariante. A mãe da
mesma relatou inclusive ao escritório idôneo extremamente competente ao qual
sou associado, que estava pedindo divórcio em função da gravidade do
acontecido.
Tentei preservar ao máximo a dor dessa família, dessa
aniversariante a qual tratei com maior respeito. Infelizmente, a minha condição
de pessoa pública, que me traz imensa responsabilidade social me leva agora, a
contar a verdade forçado por matérias que são verdadeiras peças de ficção
científica. Não foi uma festa de Debutantes, como noticiado, que ocorreu a
brutal agressão que sofri. Foi no entanto um remake do que já havia acontecido
no aniversário de 15 anos desta menina. Ou seja, seu pai, um dos meus
agressores havia feito uma explosão violenta e agressiva, durante sua festa de
debutante, trazendo um enorme transtorno aos presentes. Atitude que deixo aos
psiquiatras as possíveis interpretações.
Nunca houve qualquer quebra de contrato. Cumpri com a
educação habitual todas as obrigações para com o meu contratante, ao final da
festa fui jogado, para um canto, do nada e brutalmente espancado. Não sendo
isso o suficiente, assim que retirado do local, bastante machucado, cheio de
hematomas e chutes na cabeça, fui perseguido durante toda a noite, e esse
pesadelo culminou com a presença do pai da aniversariante rodeado de outros
homens que desconheço, em pleno saguão do aeroporto de Maringá, quando me
preparava para voltar ao Rio de Janeiro.
Se estou me dirigindo a sociedade em geral, ao jornalistas e
as minhas fãs, é porque tenho plena certeza da lisura de todos os meus
procedimentos durante toda essa noite de horror. Tentei ao máximo manter essa
triste história em sigilo, afinal além de mim, uma mãe e uma menina de 18 anos
viveram momentos extremamente chocantes, num episódio que, repito, tinha
diversos precedentes, segundo relato das duas. Finalizo, afirmando, de coração,
sem hipocrisias, que já estou completamente sem mágoas, e dei esse
acontecimento como encerrado. Não sou vingativo, também não tenho muito
simpatia pela indústria de processos, se pudesse pedir alguma coisa como
restituição a tantos danos, físicos e morais, seria que eu e essa família
pudéssemos dormir em paz, e para isso peço a contribuição de todas as pessoas
de bem."
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